segunda-feira, julho 02, 2007


.Tolas palavras.


Eu acredito em muita coisa. Acredito no amor, na felicidade, na reciprocidade, no respeito, e em uma infinidade de bons sentimentos.
Infelizmente, a vida não é composta apenas de coisas e sentimentos bacanas. Porque ao mesmo tempo em que eu acredito nas coisas belas, eu acredito muito mais na falsidade, no descomprometimento, no desespero, na luxúria, na cobiça, no ódio, na ganância, e enfim, eu ficaria linhas aqui descrevendo sentimentos ruins, que, diga-se de passagem, só acredito mais porque são eles os mais salientes nas pessoas inclusive eu mesma. Quem nunca odiou, nem que seja aquele político ladrão? Quem nunca cobiçou algo ostentador em uma loja? Quem nunca deixou de fazer algum dever para ver TV? Pois é...
A felicidade, por exemplo, tão difícil de conseguir hoje em dia, é facilmente abalada pela inveja. O amor é afastado pelo ódio. O respeito destruído pela ganância. A reciprocidade apagada pelo egoísmo. Sentimentos que destroem sentimentos, ou humanos que são desumanos?
Por isso é tão fácil acreditar na beleza e na pureza, mas tão difícil vivê-las. É por isso também que os descrentes dizem para não sonhar, porque os sonhos das pessoas, são geralmente os sentimentos mais belos, contudo os mais raros. Se a pessoa não sonha é mais fácil ela não se decepcionar. Sem sonhos, sem risco.
Mas os crentes na arte de viver dizem que a vida vale pelo risco que se corre, e se não entrarmos nessa grande e necessária brincadeira, apenas vermos a vida passar como se fossemos natureza morta. Quem não corre riscos é covarde, dizem eles.
Por isso que eu estou aqui, escrevendo em um momento que tudo pode estar perdido, mas mesmo assim vale a pena tentar, nem que seja assim só; basta que eu tenha energia vital e elétrica ou um bloco e uma caneta. Querendo passar para todos que leiam essas tolas palavras que todos nós merecemos e devemos correr riscos, por mais ou por menos que sejamos.

domingo, julho 01, 2007

Algumas coisas que aconteceram e que vieram até meus pensamentos somenta nesse momento...


foto: Fábio Braga


Momentos mágicos do Nação Zumbi em Ribeirão!

Começando pelo preço: dez mérreis. Som de qualidade a preço popular; é o que falta aqui nessa cidade! Viva o SESC que salva a vida cultural daqui. O lugar: Teatro de Arena, espaço com muito potencial que no entanto, é esquecido pela autoridade local. Casa? Lotada. Foram para mim os melhores 40 minutos do meu ano.

1º momento:
O percussionista arrasou com um solo que temo que poucas pessoas notaram, já que se distraíam com muita fumaça. A cara do evento mesmo: até Du Peixe ressaltou umas quatro vezes ou mais "mas que cheirão hein!". Mas fumaça a parte, voltado ao solo, é nesse tipo de momento que eu agradeço por estar viva. Muito obrigado Toca Ogan, por me levar às alturas com seu solo, que permanecerá em minha memória falha por longa data.

2º momento:
No ultimato do show, quando tudo ia excelentemente bem, e não sabia se podia realmente melhorar, melhorou. A versão reggae quase parando de A Praiera foi meu segundo momento. Parada, com os pés fincados no chão, a música e eu formamos um círculo no qual todos os movimentos foram perfeitos. Lindo.

Quando acabou, acabou. Mas ficou um belo exemplo de show bom, barato, e melhor de tudo mágico.

"No caminho é que se vê. A praia melhor pra ficar.Tenho a hora certa pra beber: Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor"



Mudando de pato pra ganso, eu penso...


Mulheres e suas crises amorosas. Uma não têm a atenção que merece. Outra não quer atenção. Outra não merece atenção. Atenção. Umas choram, outras riem. Umas amam, outras brincam. Umas querem, outras não. Uma não está satisfeita com o que tem. Outra, não está satisfeita com nada. Outra é de acordo satisfeita.


Mulheres serão sempre batalhadoras por atenção, carinho, demonstrações, principalmente, de humanidade. Querem isso pra ontem. Pois todas, absolutamente todas, se indagam todo dia e toda noite, onde está o respeito que merecem, quando lutam por isso e o fazem merecer.

Meninas, não chorem por besteiras. Homens são grandes besteiras. Besteiras quais não conseguimos viver sem, mas no entanto, nos fazem fazer loucuras, seja quais forem e seus porquês. Seja qual hoemem for. O que temos. O que queremos. O que não quermos. O que amamos. E por consequência, as vezes odiamos.

Amores. Amadas. Amados. Amandos. À mandos. Mandados. Prisão.

Finalizando, descobri ontem, que eu não sei mais rimar, embora um dia, já havia sabido. Isso é muito triste, principalmente quando você pede numa roda de violão, achando que ainda sabe, e descobre junto com mais pessoas que não sabe mais. Deprimente e vergonhoso.