quarta-feira, dezembro 31, 2008

Retrospectiva 2008
No momento sinto um vazio miserável na minha vida. Que é condizente às relações superficiais que ando tendo.
Profissionalmente sinto-me bem.
O fato é que estou disposta a fazer uma retropectiva...
Janeiro - namoro relanpago com o Eduardo. Caso terminado por causa de um ventilador chutado.
Fevereiro/Março - festival lixo em Altinópolis.
Abril - fato marcante: causaria em Bonfim e briga com a Jaqueline. Solucionado? Parcialmente. Ainda tenho a amiga.
Maio - Rolo com um cara sem caráter. Ligações incessantes. Cansaço... Começo do namoro com o cara "do ano".
Junho - belo namoro...
Julho - crise de namoro.
Agosto - surto que resultou no fim do namoro. Época de vacas magras. Sofrimento. Virada forjada: República Babilônia.
Setembro - aniversário na Rep. Sem as supostas amigas... volto pro mundo insano.
Outubro - fase de dependência. Novas amizades...
Novembro - me apaixono e não sou correspondida. Briga com o pessoal da sala.
Dezembro - percebo que realmente perdi muitos amigos. Caos total. Época de cirrose plus instantânea. Novas amizades.
Concluo que ofi um ano deprimente, que me dará mais forças para o próximo ano. Fiz muitas amizades, mas também perdi muitas.
Trabalhando muito. Aproveitando muito os amigos, porque amar realmente não me convém. Não agora. Ah, eu li muito também.
Sim estou vazia de sentimentos. Me tornando uma canalha...
Que 2009 venha...

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Eu simplesmente adoro quando ao invéz de, eu encontrar os livros que leio, eles me encontram; como aconteceu por exemplo, com o Deus das Pequenas Coisas (Arudhati Roy) e até com o já citado Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley).
Hoje aconteceu a mesma coisa. Ando num estado literato-psicótico. Leio de três a quatro obras de uma só vez. Acabei de terminar Memórias de Minhas Putas Tristes (Gabriel García Marquez), no sábado, e já havia começado o Jogo do Anjo (Carlos Ruiz Zafón), que inclusive tem referência no post anterior.

No fim do ano eis que me surge lindo, Feliz Ano Velho, do Marcelo Rubens Paiva. Que reconheci, por outro livro dele que eu já li, o Blecaute.
O Feliz Ano Velho é sensasional e clássico também, soube um pouco depois. Comecei a lê-lo hoje, e pretendo terminar ainda hoje. Se não conseguir, de amanhã não passa.
Ele é autobiográfico. E narra o passado do autor antes de ficar paralítico, bem como sua fase de fisioterapia e tudo o mais. Ele sente saudades do ano velho e como não pode se mexer durante a observação, não tem outra opção a não ser usar a mente e a memória... é demais.
É, por outro lado, como enxergar o que um ato sem pensar pode causar na vida de qualquer um e o valor das amizades em horas de superação.

Tá aí ó. Eu não custumo falhar... modéstia parte. Todos os dias indico livros para leitores na biblioteca, que voltam 10 dias depois com largos sorrisos ou pulgas atrás das orelhas.

Quem quiser se despedir do ano novo e relembrar o ano velho é uma boa pedida!

domingo, dezembro 21, 2008

“O método preferido de Chloé para liquidar suas vítimas era seduzi-las com uma dança hipnótica, despindo-se lentamente de todos os seus adornos para, em seguida, beijá-las com um batom envenenado que paralisava todos os músculos do corpo e as matava asfixiadas, em silêncio, enquanto ela as fitava, olhos nos olhos. Para proteger-se, bebia previamente um antídoto dissolvido em champanhe Dom Perignon da mais fina reserva”.

(ZAFFON, Carlos Ruiz – O Jogo do Anjo pg 16)

-Podem me chamar de Chloé.... uaaaaau!!!!

“Chloé e Baltasar tinham seu próprio código de honra: só liquidavam a escória, limpando o mundo de fanfarrões, vermes, falsos santos, fanáticos, dogmáticos sinistros e todo o tipo de cretinos que faziam deste mundo um lugar ainda mais miserável, em nome de bandeiras, línguas, raças ou todo o tipo de lixo que usavam para mascarar sua cobiça e sua mesquinhez”.

(ZAFFON, Carlos Ruiz – O Jogo do Anjo pg 16)

-Cadê você Baltasar!??!?!?!!?!?!?!

sábado, dezembro 20, 2008

Redenção ribeirãopretana

Bem, mas mesmo depois da epopéia paulistana, vi que voltei para minha cidade natal (dingol bels) com uma lista de novas percepções, que me fizeram refletir o quanto eu amo essa cidade que se chama Ribeirão Preto.
- Aqui o mais demorado é esperar o ônibus. Uma vez dentro dele, você demorará no máximo 1 hora para ir ao bairro mais longe da cidade.
- Aqui é possível fazer roleta russa no farol sem ser atropelado. (não tentem isso em casa, isso só é possível para “vasos muito ruins”)
- Aqui as ladeiras são estrategicamente localizadas.
- Aqui a coxinha de R$1,00 não dá piriri. (Salgadinhos Salete)
- Aqui você pode ir a pé até para os bairros mais distantes. (se tiver coragem e disposição é claro)
E muitas outras coisas... quero me redimir com RP, por ter sido tão insensível.
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Dizem que é arte (ou Inspiração de merda)

Ouvi dizer, que um artista ianque fez do bolo fecal do cachorro dele arte. E ganhou dinheiro. Outro artista, Piero Manzoni, enlatou suas fézis, e numa tentativa de virar um artista de vanguarda, as rotulou como arte: “merda de artista”. Também teve reconhecimento, vendendo sua merda por 120.00 euros.

Acontece que pensei nisso. Meu natal será uma merda dura. Ou seja, totalmente sem dinheiro. Enquanto no ano passado eu saia às compras de presentes para a família toda esse ano eu não tenho um tostão para comprar-lhes uma bala sequer.
Pensando na família, quero presenteá-los com arte.
Enlatarei meu próprio cocô em pequenas latinhas da extrato Pomarola do Elefante, e embrulharei em papel de pão. E escreverei: “Nesse natal, faça força. Com amor, Anandha”.

Claro que detesto dar presentes iguais, por isso já pensei em tudo. Um terá milho, outro alface, outro mais durinho, outro mais molinho, um será roxinho (beterraba) e assim vai...
Depende então do comportamento do presenteado.

Estou empolgada. Acho que todos vão literalmente passar mal.

Viva a vanguarda! Pura inspiração de merda!

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Atendendo pedido

Confirmo para todos: sim, sou a próxima Jesus Cristo. Existem coisas que só acontecem comigo. SÓ COMIGO. Tudo bem... ser atropelado hoje em dia é super normal. Quando se está bêbado então nem se fala.
Mas o que aconteceu comigo dessa vez foi mais que uma fatalidade! Eu viajei mais de 300 km, para ficar duas horas dentro de um ônibus lotado em São Paulo, e ser atropelada.

Aconteceu assim...
Cheguei em Sampa City no naipe. Fui visitar um brother meu. Conheci a irmã dele, e propus uma ceva em algum lugar charmoso na capital do concreto. Eu propus a ceva, ela propôs a Avenida Paulista. Fechado!
Mas tudo começou a ficar esquisito quando eu lembrei que não estava em Ribeirão. E que para chegar na Paulista seria um lamurio. Sim, foi cruel. Duas horas dentro do busão.
Mas finalmente chegamos à Paulista. A terceira avenida mais importante da América Latina.

Descemos, e saímos andando. O frenesi paulistano me contagiou! Uma beleza! Cara, eu estava em São Paulo indo tomar uma cerveja. Uau.
Disse a ela: - Puxa não posso causar aqui porque não tenho minhas amigas para correrem atrás de mim. (essa frase remete as várias vezes em que saltei do carro em movimento, e alguma santa amiga saiu correndo para me salvar).
Aí ela disse: - Eu corro! Hahahaha.
Mas eu falava sério. E ela, talvez não.

Bem, seguimos em frente. De repente ela parou e cogitou um McDonalds. Mas não somente isso. Ela pagaria o fast food. Opa! Demorim! Vamos nessa. E então, demos meia volta. A culpa foi da meia volta.

Paramos na faixa de PEDESTRE. Ta.. eu confesso, o sinal estava vermelho pra mim, mas os carros estavam parados. Decidi atravessar. E junto comigo foram mais pessoas. No entanto, numa crise caipira ribeirãopretana, num determinado ponto da faixa eu comecei a correr... aí do nada eis que surgem quem???????? O MOTOBÓI! Sim, moto-boy com a letra “I” mesmo, tipo, o marido da vaca.

O fdp, me lançou, e eu voei que nem o Chuck Norris – Jack Chan. Foi bizarro. Bizarro, porque eu voei, cai, fiquei 5 segundos no chão, peguei meus óculos no meio da pista e sai andando. Nisso o desgramado já tinha batido num outro carro. Levantou-se e começou a correr atrás da gente, querendo acertar contas do carro da pessoa. Disse que ia chamar a polícia. Eu mandei chamar. Mas nessa hora, sai correndo e tentei 4 táxis. Todos fechados. Ultima esperança... encontrei um táxi, entrei olhei pro caboclo e disse:
- Dá um pião! Dá um pião! – E ele, deu um pião. Não desses de criança, mas um pião de verdade. Uma verdadeira volta em Sampa.

Verdadeira 157!
Verdadeira marginal!
Verdadeira toscona!
Verdadeira bonecão do posto.

Consegui sair mais ou menos ilesa. Se não fosse por um mais que roxo na perna. Por que além de roxo, tem verde, vermelho, rosa, marrom, amarelo e azul. Ta feio. Daqui há dez anos quem sabe eu possa voltar a usar saias.

E assim, aconteceu essa epopéia. Em que eu gastei uma grana (fodida) de táxi, não tomei uma ceva na Paulista, fui atropelada, não comi no Mc, mas tive uma história pra contar pros caipira quando chegasse.
E agora eu vivo um frenesi. Sou conhecida como a menina atropelada na Paulista. Aqui em Ribeirão todos querem autógrafos, fotos e calcinhas.

Obs: essa história é baseada em fatos que podem ou não ser reais. Se você for o MOTOBÓI ou o dono do carro, ela é inventada, uma balela, eu fumei orégano e inventei tudo isso.
Se não for nenhum desses indivíduos, a história realmente aconteceu, e estou arrecadando fundos pra Instituição dos Caipiras Atropelados na Paulista (ICAP). É só escanear um cheque/cartão/dinheiro/vale-transporte/ticket e me mandar por e-mail.

sábado, dezembro 13, 2008


Frase celébre do meu brother FerN:

"Eu seria um mendigo. Se as pessoas tratassem bem os mendigos".

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Fui atropelada na Paulista...

levantei e fugi de taxi...

impressionante!

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Drogas pesadas

Bem, enquanto almoçavam eu, minha vó e meu vô, ele me solta essa:
- Nossa, aquela música “A lei seca” é boa viu?

Pra quem não sabe “A lei seca” é um sertanejo. E não preciso dizer mais nada. Essa informação já dá uma boa base de análise. Nada contra o sertanejo... mas... sim pulverizem essa praga!!!

Voltando ao estado do meu avozinho tão amado. Na hora achei, que ele estava usando drogas pesadas, como gasolina ou chá preto. Pra falar a verdade, até pensei que ele pudesse estar tomando muito Tang de acerola com laranja. Mas não! Meu vô só usa o de limão e com moderação.
No momento, estou apenas observando o comportamento do meu vô. Estou realmente muito preocupada. Nunca se sabe os efeitos dessas coisas. Hoje ele começa com acerola e laranja, e ouvindo “A lei seca”. Amanhã ele passa pro Tangolé de morango e aí já viu né? Os efeitos podem ser terríveis. Um Latino ali. Um creu lá... nunca se sabe. Quando se tratam de entes queridos, é melhor ficar de olho.
Se até semana que vem ele não mencionar Aviões do Forró ou Calcinha Preta, já é um grande alívio. Mesmo assim é bom ficar ligada.

Nota: hoje, dois dias depois da primeira observação, eu vi um Tangolé de melancia em cima da mês. O caso é grave. Torçam pela sobriedade dele... e para que tudo fique bem.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Serei sincera. Hoje é segunda feira e eu não consigo trabalhar. Então venho pra cá so pra fazer número mesmo. Então, como nem pra ler dá, porque a rê bordosa é imensa... e o sono de apenas 3 horas não adiantou muita coisa, fiquei fuçando na internet e descobri maravilhas.
Blogs de uma criatividade tão assustadora, que a partir de hoje eu resolvi autodenominar isso aqui um lixo.
Isso. Um lixo. Melancólico e chato. Por isso meus pequeninos leitores pararam de me visitar, comentar... o que eu virei? Uma alienigena emo.
De hoje em diante serei melhor do que essa fuleiragem. Me empenharei com mais alegria e tenacidade!
As coisas por aqui irão mudar. Saibam disso. Os blogs, que eu li praticamente inteiros já estão linkados aqui do lado. Mas por favor, sejam bonzinhos comigo e voltem depois de lê-los... senão talvez eu possa virar uma maníaca depressiva (mais?) com um potencial psicopata incalculável.