sexta-feira, abril 28, 2006

Eles gostam, elas fazem

Me impressiona a falta de personalidade das mulheres (moçinhas, jovenzinhas, meninas, minas, muié) dentro da minha faculdade. Todo dia, eu vejo uma grande maioria usando a mesma etiqueta na calça e na bolsa, o mesmo corte de cabelo, o mesmo jeito de mascar chiclete, de fumar um cigarrão... um exército de bonecas de luxo, e eu uma entre as excessões - bonecas de pano.Tentei achar uma solução para esse fato e encontrei uma hipótese: um assalto em massa durante uma micareta, ou na Cachaçaria Nova, no pagode não sei bem ainda, mas o fato é que os ladrões roubaram a personalidade delas todas!!! Ainda bem que eu não custumo ir a esses lugares, se não eu também teria sido assaltada. Ladrões adoooram assaltar esses lugares... Tentei também achar uma explicação do por que, elas não resolvem recompor um "vizu" próprio né... bem, creio eu, na minha "humilde e insignificante" sainha dos anos 60 de arco iris, que seja por causa dos HOMENS. Isso mesmo, eles prórpios. Não que eu não goste, ao contrário eu adoro... mas adoro meu estilo primeiro! TESE: Eles alimentam as cabeçinhas de ervilha. Então quando elas passam todas iguaizinhas pra lá, pra cá, pra lá, pra cá, eles piram, com as bundas e seios a mostra, aquele cabelo esticaaado, que o efeito "ilusão de óptica" da roupa produz, e logo vão correr atráz do próximo pedaço de coxa... e elas adoram bem! Mas mal elas sabem, que isso é só um disfarçe para eles se manterem como sexo superior, e deixa-las como ervilhinhas jurema pra sempre naquela latinha idiota. Além de terem roubado o estilo delas, estão sendo enganadas, meu Deus, alguém ligue para 190!!!

Antes uma gorda estilosa, do que uma magra anonima!!!

Vamos todos e todas lutar a favor do estilo próprio e da personalidade, e quem sabe daqui 10, 15 anos o Big Brother fica mais interessante.

quinta-feira, abril 27, 2006


E por falar em mente ociosa eu, Anandinha, não podia deixar de fazer aquele informe dos meus livros favoritos!!! Bem esse é óóótimo e eu adquiri por uma pexinxa na feira do livro.

Conta a história de um escritor que encontra uma mulher morta no quarto, e em sua parede algo indecifravel escrito com sangue em grego . Vários crimes rolam, até que um inspetor percebe que os crimes que andam rolando são exatamente iguais os crimes dos livros escritos por Estevão (o escritor, óbvio). Muito muito bom, li em um dia e meio... é fininho pra aqueles que não gostam muito de ler, e eu não vou emprestar o meu, não por egoísmo mas por tradição, então libera o "borso" aí, deixa de ir no bar um dia e boa leitura!

Dia do desemprego

Que dia primeiro de maio é feriado todo mundo já sabe.
Mas meu caro Watson, feriado do por que?
Oh meu caro James, elementar, elementar... é dia do trabalho.
Segunda feira que vem é dia do trabalho, e partindo do ponto de vista de uma sociedade justa e igual, o que eu e milhões de brasileiro devemos comemorar, celebrar ou descansar que seja... ?
Somos DESEMPREGADOS, e nem pra servir cafezinho eu consigo; e não me venha com xurumelas, porque o governo não mudou muita coisa não... a não ser a nova pizza de lula, que inventaram.
Eu e o vizinho continuamos na mesma...
Sem trabalhar, meu tempo é ócio, e oh, mente ociosa oficina do diabo... viva a faculdade.
Sol, piscina, caipirinha, mulherada, é pra quem pode. Enquanto o plenário come lula, eu e meu vizinho temos duas opções pro feriado, sentar no sofá e assistir a pior espécie de prgramação possível, ou reler um bom livro comprado com a última parte do fgts que restou.
Hoje então eu decreto, 27 de abril Dia do Desempregado.
"Parabéns" brasileiro por mais um ano de batalha, numa guerra que se chama desemprego.

quarta-feira, abril 26, 2006

Nossos heróis

Meu avô é um grande homem.
O senado deveria estar cheio de pessoas como ele: pessoas íntegras, bondosas e prestativas.
É engraçado dizer que meu vô é minha mãe, enquanto minha mãe, minha parece ser minha irmã mesmo... loucura.
Como eu perdi tempo, deixando de ouvir suas histórias para me entregar inutilmente à busca de heróis, quando ele sempre foi o meu herói verdadeiro.
Com certeza daria a roupa do corpo, não só a mim, mas a qualquer pessoa que estivesse realmente precisando.
Velho sábio, da jogatina, que fuma seu cigarro escoondido e adora um empréstimo... ah esses empréstimos.
Meu herói!
Que omitiu minhas mulecagens e dividiu comigo suas aflições.
O que eu queria que todos relembrassem, é que nós "loucos", passamos muito tempo caçando viajens e procurando heróis, que bixo, estão por perto, ás vezes do lado. E como o tempo não perdoa, notamos tarde e deixamos de ter momentos especiais com nossos verdadeiros heróis.

VIVA NOSSOS HERÓIS, VIVA VOVÔ ! ! ! ! ! !

Homenagem ao vô que todos gostariam de ter em suas vidas...

Alegria, alegria... esses dias um grande amigo meu, o Carca, me mostrou o blog dele, e bixo, falava o que ele pensava realmente, o cara está fazendo textos ótimos... e como uma futura jornalista, ele me inspirou!
Aqui vai um pouco de textos, que, meus ou não, espero que possam trazer reflexão a todos!
Dedicado, à Camilinha, a Ná e a Maíra, que são super tops!!!

Esse primeiro texto, eu tirei de um link de um super site que não por acaso encontrei nas ondas da net.
Vale a pena visitar!!!
www.saindodamatrix.com.br

A Lenda Da Flor de Lótus

Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra. - Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza. É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade. - Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo. - Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço. - Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união. Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os. Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico. Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: - E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? - A idéia pareceu digna de experiência. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes. - Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. - Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. - Eu porei todo o rneu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores. Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. Consultaram-se os astros, e foi fixada a data de 8 de maio - quando a Terra está sob a influência da Constelação de Taurus, símbolo do Poder Criador - para a comemoração que desde épocas remotas se tem perpetuado através das idades. Foi espalhada esta comemoração por todos os países do Ocidente, e, em 1948, o dia 8 de Maio se tomou também o "Dia da Paz".

A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia) nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia, principalmente).Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é freqüentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.
Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro. A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua. Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções. O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana. Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara. A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.