quarta-feira, outubro 29, 2008

Saúde nota de cem

Hoje fui ao psiquiatra. Primeira sessão. Esperei ansiosamente por esse dia. Mas o dia que eu achei que fosse ser o primeiro, de muitos que resolvessem muita coisa pra mim, na verdade, foi o pior de todos já esperados.
A médica me disse que eu preciso de terapia. É. E que a terapia é indicada para casos de impulsividade como o meu. Porém, que o convênio não cobriria esse tipo de tratamento.
Essa terapia sai pela bagatela de 800 reais por mês. É. O preço de uma faculdade hoje em dia.
Cuidar da saúde mental sai caro no Brasil de hoje. Por mais que queiramos tratamento, é preciso ter cacife para arcar com esse tratamento psico-teraupêutico.
Fiquei num estado mental bem pior, e hoje passo por um dia triste. Magoado e infeliz.
Minha felicidade foi roubada. Preciso dela de volta. Se a acharem, por favor, entrar em contato.

terça-feira, outubro 21, 2008

Sexta passada (17) foi uma sexta ótima. Comecei a ler um livro ("Um brinde aos que vão morrer" Tuca Hassermann) por volta das 17h30. Terminei 01h20. Isso. Fiquei em casa. Nos momentos de descanso dessa longa leitura (sim, precisava me distrair ué?!?), li cinco revistas fúteis e assisti ao noticiário.

Beijei minha cã (cadela...) e incrivelmente, tive um diálogo pacífico com minha mãe por 15 minutos e por fim vi o fim do pior filme dos últimos séculos: Cloverfield, que embora seja dirigido pelo mesmo diretor de Lost, não vale nadica.

Infelizmente, estipulei uma meta pro sábado, mas não alcancei: não escrevi o item 1.4 da monografia, não tomei sol nem curti a piscina (choveu, culpem São Pedro), não cuidei da pele nem do cabelo (não deu tempo, a Jéssica foi muito rápida!) e o mais triste, não comecei a ler "Oliver Twist" - Charles Dickens. Mesmo assim, meu sábado foi bom. Gente nova, causaria, e um joelho ralado. Acidentes de percursso.


Meu domingo confuso. Prefiro não comentar...


Em compensação, segunda tirei o atraso da mono e já estou na metade de "O Matador" - Patrícia Melo. Deixa o Oliver pra depois, ele me entenderá.

Mas, hoje é terça feira. Estou com algumas encanações. Acho que virei mais cética do que nunca. Não acredito mais no amor. Na paz e na confiança entre os seres humanos. Acho que as pessoas exigem muito de mim, mas acabam por não fazer o que querem que eu faça. Porque com tantos erros no mundo, sou eu quem sempre leva ferro? Serei algum tipo de mecenas (assim que escreve?)?
Virei cética. Não amo mais. Não quero mais amor. Quero dinheiro. Apenas isso. Sucesso e dinheiro.

quinta-feira, outubro 09, 2008


Aí, quis compartilhar com o mundo!
A Oficina de Loucurinhas saiu no box de uma matéria relacionada a blogs no jornal "A Cidade" de Ribeirão Preto, no dia 29 de setembro desse ano.
muito bom né?
Espero que isso traga mais leitores para compartihar meu mundinho de palavras!
;)
Obs: só uma pena que eles erraram meu sobrenome, que é Correia, com i de isso, e sem acento...

quarta-feira, outubro 08, 2008

A gente se pega pensando besteira... imaginando coisas, e de repente vê que nada passou de mais uma peça, uma armação. A gente acha que vai tudo indo certo, mas se decepciona, sente medo.
Acha que teve outra chance mas não teve nada... foi mera distração.
A gente se apega em bobagens, mas começa achando que foi importante. Começa destemida, achando que tem tudo sob controle, mas do nada, o temor, o suor, o pensamento ruim invade a alma, o corpo, os olhos, o coração.
A gente imagina coisas. A pricípio boas. No decorrer hipóteses. No fim, péssimas.
Mulheres e suas encanações. Mulheres e seus apegos.
Meninas e o medo do escuro. Mulheres e o medo da solidão.
Meninas têm brinquedos. Mulheres viram brinquedos.........

****

Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus
ouvidos

Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível dos teus passos eternamente
Fugindo

Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação
Das promessas

Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de
Carícias

E só te pede que repouses quieta, muito quieta
E deixe que as mãos cálidas da noite encontrem sem
Fatalidade o olhar extático da aurora.

Vinicius de Morais

terça-feira, outubro 07, 2008

Chega de festinhas e lugares medíocres, com pessoas que “atiram a primeira pedra” mas que cometem tantos erros quanto eu.
Que não suportam ver atitude e felicidade alheia.
Chega de lugares obsoletos, com mesquinharias pessoais, com gente sem cultura, querendo mostrar alguma coisa que não é.

Não é culto. Não é bandido. Não é nada.
Chega dessa mesma história.
Que bom, que agora sim isso acabou para mim. Acabou, por que deu a hora. Sair da estagnação e viver o lado que tenha conteúdo.
Positivo pensamento para não cair na tentação. Pois é o tipo de tentação mundana sem propósito. Daquelas pra destruir carreira mesmo.
Quero agora, gente que leia, gente que entenda, gente que estude, gente com bom gosto, gente com critério. Gente da qual nunca deveria ter me distanciado.
Existe o perdão. Existe a reaproximação. Estamos aí novamente.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Mescladinho de sensações
É maravilhoso - e curioso - o comportamento humano.
Ao longo do nosso dia, sentimos inúmeras sensações, que tornam nosso dia um mescladinho de sensações.
Veja só: esse sábado eu passei da tensão anciosa ao ápice da felicidade em algumas horas, e pude desfrutar o gozo da tranquilidade no domingo pela manhã.
Hoje, que é uma segundona daquelas, acordei no mau humor, passei pela euforia, nostalgia e agora, perante a alguns alunos sem postura do último ano de publicidade e propaganda da UNAERP, que por pilantrisse quiseram botar banca na sessão de fotos da formatura, um sentimento fortíssimo de raiva.
Mas há de passar... tem tudo dado certo e eu espero que logo mais, eu volte a sentir satisfação.
E eu sei que o ser humano, mesmo a considerar seu grau de cultura ou intelectualidade, tem um pingo (ou um copo cheio) de ignorância, ainda mais quando a rixa é "jornalismo X PP".
Mas no que se entende do mescladinho de sensações é realmente admirável. O ser humano consegue me surpreender... pelo seu mistério, pela sua semi perfeição, pelas suas instabilidades que o tornam imperfeitos.
Quem não instabiliza, não há de ser humano.