quinta-feira, janeiro 24, 2008

DO AMOR QUE NÃO DEU TEMPO
Oh vida estranha com suas peças loucas.
Num momento, felicidade segura
em outro incerteza futura.
Sofrimento que grita abafado
relação imatura.
Vida, vida tem segredo:
nuca prepara a vítima e provoca medo.

Prevenção morreu de velha
para o pranto nunca é cedo.
Que destino?
Que futuro?

Ninguém sabe não se enxerga.
Assim como morre sem rima
como morre aos poucos
o amor que conheci.

Não deu tempo para amar,
e não se sabe se vai dar.

Ah, incerteza!

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