Artigo escrito para aula de redação jornalística...
Vítimas do sistema falho
No final de semana passado o estado de São Paulo passou por uma situação crítica: uma mega rebelião comandada pela facção criminosa, Primeiro Comando da Capital, o PCC.
O governo havia descoberto os planos de rebelião e decidiram isolar os líderes, que juntamente com presos fora dos presídios devido ao dia das mães, coordenados através de celulares de dentro da cadeia formaram a maior rebelião já vista no estado.
Julgar a marginalidade de cara é fácil. O difícil é analisar por que a marginalidade tomou essa proporção.
Esse é um fato que não demoraria muita para acontecer. Primeiramente, como que um pobre morador de uma favela, que conta com o governo para estudar, vai disputar vaga de emprego com um morador de um bairro nobre estudante de colégio particular? A educação não ajuda, e nem por mais inteligente que o pobre seja, será discriminado, tendo mais um dia em vão na procura de trabalho. Muitos jovens presos têm muito potencial. E o papo que é desperdiçado já não cola, é potencial discriminado pela maioria elitista que emprega os assalariados no país.
O jovem sem chance, portanto entra onde? Ou na igreja do reino de Deus ou para a criminalidade, o que é mais tentador e lucrativo, pois até a igreja consome dinheiro.
Outro fator coadjuvante para que cenas como essas aconteçam nas nossas ruas: a corrupção na polícia, sobretudo a militar. Claro que existem policiais honestos, mas são os desonestos que quebram a cadeia do que deveria acontecer. O policial molesta família, bate na cara, dá pontapé, forja drogas e etc., é evidente a revolta e a vontade de extermínio entre a classe baixa. Normalmente nas favelas os moradores estão mais do lado dos traficantes do que dos policiais, afinal são eles que de certa forma levam alimentam, realizam festividades, oferecem trabalho e segurança. Além disso, os policiais fazem acordos com as organizações criminosas, permitindo que recebam drogas e armas e que sejam livres, tudo isso em troca de uma “propinazinha” combinada com antecedência. O que o governo quer? Harmonia? Claro que não, dessa forma cada dia que passa haverá mais rebeliões em proporções bem maiores, até porque o crime está muito mais organizado do que o governo.
No governo os crimes causam polemica, nas ruas os crimes causam impactos.
Quem paga são os cidadãos brasileiros. Tanto aqueles que não tem as mesmas oportunidades que os demais, tanto os demais que são prisioneiros no seu próprio país.
A injustiça, a desigualdade e a corrupção estão mostrando suas conseqüências: 161 vítimas, até agora, não só da rebelião, mas do sistema falho que se chama Brasil.
No final de semana passado o estado de São Paulo passou por uma situação crítica: uma mega rebelião comandada pela facção criminosa, Primeiro Comando da Capital, o PCC.
O governo havia descoberto os planos de rebelião e decidiram isolar os líderes, que juntamente com presos fora dos presídios devido ao dia das mães, coordenados através de celulares de dentro da cadeia formaram a maior rebelião já vista no estado.
Julgar a marginalidade de cara é fácil. O difícil é analisar por que a marginalidade tomou essa proporção.
Esse é um fato que não demoraria muita para acontecer. Primeiramente, como que um pobre morador de uma favela, que conta com o governo para estudar, vai disputar vaga de emprego com um morador de um bairro nobre estudante de colégio particular? A educação não ajuda, e nem por mais inteligente que o pobre seja, será discriminado, tendo mais um dia em vão na procura de trabalho. Muitos jovens presos têm muito potencial. E o papo que é desperdiçado já não cola, é potencial discriminado pela maioria elitista que emprega os assalariados no país.
O jovem sem chance, portanto entra onde? Ou na igreja do reino de Deus ou para a criminalidade, o que é mais tentador e lucrativo, pois até a igreja consome dinheiro.
Outro fator coadjuvante para que cenas como essas aconteçam nas nossas ruas: a corrupção na polícia, sobretudo a militar. Claro que existem policiais honestos, mas são os desonestos que quebram a cadeia do que deveria acontecer. O policial molesta família, bate na cara, dá pontapé, forja drogas e etc., é evidente a revolta e a vontade de extermínio entre a classe baixa. Normalmente nas favelas os moradores estão mais do lado dos traficantes do que dos policiais, afinal são eles que de certa forma levam alimentam, realizam festividades, oferecem trabalho e segurança. Além disso, os policiais fazem acordos com as organizações criminosas, permitindo que recebam drogas e armas e que sejam livres, tudo isso em troca de uma “propinazinha” combinada com antecedência. O que o governo quer? Harmonia? Claro que não, dessa forma cada dia que passa haverá mais rebeliões em proporções bem maiores, até porque o crime está muito mais organizado do que o governo.
No governo os crimes causam polemica, nas ruas os crimes causam impactos.
Quem paga são os cidadãos brasileiros. Tanto aqueles que não tem as mesmas oportunidades que os demais, tanto os demais que são prisioneiros no seu próprio país.
A injustiça, a desigualdade e a corrupção estão mostrando suas conseqüências: 161 vítimas, até agora, não só da rebelião, mas do sistema falho que se chama Brasil.
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