segunda-feira, dezembro 29, 2008

Eu simplesmente adoro quando ao invéz de, eu encontrar os livros que leio, eles me encontram; como aconteceu por exemplo, com o Deus das Pequenas Coisas (Arudhati Roy) e até com o já citado Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley).
Hoje aconteceu a mesma coisa. Ando num estado literato-psicótico. Leio de três a quatro obras de uma só vez. Acabei de terminar Memórias de Minhas Putas Tristes (Gabriel García Marquez), no sábado, e já havia começado o Jogo do Anjo (Carlos Ruiz Zafón), que inclusive tem referência no post anterior.

No fim do ano eis que me surge lindo, Feliz Ano Velho, do Marcelo Rubens Paiva. Que reconheci, por outro livro dele que eu já li, o Blecaute.
O Feliz Ano Velho é sensasional e clássico também, soube um pouco depois. Comecei a lê-lo hoje, e pretendo terminar ainda hoje. Se não conseguir, de amanhã não passa.
Ele é autobiográfico. E narra o passado do autor antes de ficar paralítico, bem como sua fase de fisioterapia e tudo o mais. Ele sente saudades do ano velho e como não pode se mexer durante a observação, não tem outra opção a não ser usar a mente e a memória... é demais.
É, por outro lado, como enxergar o que um ato sem pensar pode causar na vida de qualquer um e o valor das amizades em horas de superação.

Tá aí ó. Eu não custumo falhar... modéstia parte. Todos os dias indico livros para leitores na biblioteca, que voltam 10 dias depois com largos sorrisos ou pulgas atrás das orelhas.

Quem quiser se despedir do ano novo e relembrar o ano velho é uma boa pedida!

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